Onde estás, meu Menino?

 



 

 

Escrever sobre o Natal é fácil e difícil ao mesmo tempo. É fácil porque todos tivemos um, e sobre ele temos a força da lembrança de um Menino pobre nascido numa manjedoira: tão pobre como os mais pobres, mas despertava em mim uma ternura sem par; é difícil porque este Menino-ternura desapareceu submerso pela sombra de um pinheiro engalanado por bolas e luzinhas aos tremeliques. O rei-dos-reis já não é o presépio, é o pinheiro que não é símbolo de Natal, antes o sítio onde se colocam as prendas caras; mas é agora adotado por........

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