A “NATA LUSA” DE CANDIDATOS


É graças à liberdade e à democracia que temos, hoje, a maioria da população a dar palpites sobre política. Daí, a possibilidade de qualquer um de nós poder aspirar, desde que munido de habilitações académicas, proposto por um partido político e após eleito, a ir para o Parlamento Europeu (PE), cujas eleições se realizam a 9 de junho próximo.

Com um vencimento mensal a rondar os 12.000€, mais 6.000€ de ajudas de custo, livre do regime de exclusividade e outras vantagens, é o que o PE concede a quem é deputado. Quantias e regalias bem mais aliciantes do que as que vigoram no nosso país. O que representa não só um privilégio, como uma vantagem remuneratória acrescida. Isto, se tomarmos por base todos quantos trabalham por cá a soldo de pouco mais que o salário mínimo.

Imprimindo algum caráter acerado ao tema direi que temos tido muita festa, cantigas e manifestações do povo nas ruas num revivalismo “abrilista” sem precedentes. Porém, nada de novo, a não ser o habitual palavreado velho e........

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