Erros de Português (e outros)

Um povo propenso a aceitar e adoptar as novidades). Outrora, nós, portugueses, éramos um povo mais conservador e tradicionalista. Porém, desde Pombal e sobretudo com o advento do Liberalismo (e mais tarde, da República), com a população cada vez mais a concentrar-se nas cidades, fomos ficando um povo virado para o “progresso” (mesmo quando por vezes ele é um notório retrocesso…); e um povo “de modas”. O que é novo há-de ser sempre “melhor” que o que havia antes. A provà-lo recordemos como a República, em 1910, desde Lisboa foi “proclamada pelo telégrafo”; quando em eleições livres, na Monarquia, essa opção nunca passou dos 10% (e desde aí, quase deixou de haver monárquicos…). E em 1974, de certo dia de Abril para o seguinte, os 40 a 45% de efectivos simpatizantes do salazarismo-marcelismo, “viraram quase todos a casaca”, mandaram a preciosa África (e os “retornados”) pelo cano abaixo e ficaram todos “democratas desde o dia nascimento”.

Desde o dito” Acordo Ortográfico”…). Dentro de alguns anos virá, por certo, nova grafia para muitas palavras portuguesas, uma vez que, nem por decreto se tem (felizmente) conseguido consenso sobre a sua grafia actual, fruto do contestadíssimo projecto do falecido Malaca Casteleiro. Porém, dado que era uma “novidade” e foi imposta pela........

© Diário do Minho