‘Ir a pé’ (Fátima, Santiago, etc)  – leituras e interpretações


Por estes dias ouvimos e vemos imagens de pessoas – de diversas idades – que caminham a pé para Fátima. Perante a variedade de razões como que emergem múltiplas explicações, escutamos diferentes interpretações, podemos dar-lhe imensas leituras, razoáveis significações... tanto pessoais (individuais) como de ou em grupo (mais ou menos extenso ou simbólico). Será que esta atitude de ‘ir a pé’ – seja a Fátima, seja a outro qualquer lugar religioso ou não – pode entrar no conceito de peregrinação? Esta implica algo de específico? As novas formas de ‘ir a pé’ inserem-se nalguma outra forma de estar na vida?
Sem pretensão de julgar nada nem ninguém ouso trazer ao questionamento esta nova forma de estar… mesmo dentro de uma certa vivência religiosa, mais ou menos cristã e católica em particular.

1. Se cada pessoa pode ter a sua motivação – por vezes nem sempre fácil de verbalizar de modo que os outros entendam ou compreendam – poderemos........

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