Uma esmolinha, por favor.
Luis Ferreira
Nos tempos que correm e nas voltas que a vida dá, muitos, infelizmente, recorrem à beneficência de quem os pode ajudar e não se intimidam em estender a mão, na esperança que alguma moeda aí caia ajudando a minimizar as agruras do dia a dia. São tantas as infelicidades da vida que alguns são atirados sem dó nem piedade para as esquinas ou parques, ruas e ruelas de algumas cidades, na esperança de assim sobreviverem. No fundo trata-se simplesmente de sobrevivência. Mas há várias formas de sobreviver.
O dia 10 de março trouxe à luz a necessidade de uma mudança pedida pelos portugueses, muito embora essa mudança não fosse suficientemente explicita, já que os votos, apesar de significarem mudança, o que trouxeram foi, à partida, uma complicação enorme, lançando o país para uma situação nunca antes vivida. Sabemos o que aconteceu. A AD venceu com maioria relativa, mas uma terceira força política também se afirmou, desequilibrando o embate político a que já estávamos habituados. Perante isto, uns deitaram foguetes, outros andaram a apanhar as canas.
O partido de extrema direita içou bandeiras e fez a festa como se fosse o ganhador das eleições. Por acaso não foi e não ganhou nada, a não ser 50 deputados o que não é coisa pouca. Foi o suficiente para começar a exigir negociações, a........
© Diário de Trás-os-Montes
visit website