Sair da “espuma” e olhar para o que realmente interessa
Começo com um apelo. Se houver alguém, investigador académico, curioso com competências adequadas, ou outro, que consiga calcular o tempo que se gasta na comunicação social a com as gaffes de ministros ou outros agentes políticos, por favor, fale comigo. Nunca fui adepta do jornalismo que conta “histórias engraçadas”. Tenho do jornalismo uma ideia mais conservadora, “cinzenta” como me acusavam alguns camaradas e amigos com quem fui trabalhando nestes mais de 30 anos de profissão. O jornalismo é demasiado sério, é para se fazer a sério e ser levado a sério. O escrutínio que fazemos dos outros três poderes que constituem a Democracia e o Estado de Direito não pode ser na espuma dos acontecimentos.
Tive o privilégio de encontrar aqui no Diário de Notícias quem pense assim também. O peso dos 160 anos que estamos prestes a completar dá-nos a parcimónia devida para resistir a muitas tentações. Pelo menos tentamos ter sempre essa........
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