Desistimos dos nossos jovens?
A história de Vilson Duarte Dong que publicámos há dias neste jornal, dificilmente deixa alguém indiferente. Português, nascido e criado em Almada, filho de um imigrante chinês, emigrou para a Inglaterra aos 12 anos com a família. A adaptação foi dura. Nada de novo para muitos jovens de segunda geração de imigrantes, que se reflete na realidade vários países europeus. Entrou para um gangue aos 14 anos, traficou droga, foi preso, cumpriu pena. Depois iniciou um caminho de reconstrução pessoal feito de disciplina, leitura, apoio na reabilitação e trabalho interior. Hoje, integrado numa fundação ligada a um clube de futebol, vai aos contextos de risco para falar com outros jovens e tentar quebrar ciclos de violência. O seu percurso é uma exceção, sabemos, mas o seu exemplo de superação remeteu-me para a nossa realidade e para a fragilidade dos caminhos que oferecemos a muitos dos nossos jovens antes de chegarem ao ponto de rutura.
Foi impossível ouvir o seu testemunho sem lembrar a Comissão de Análise Integrada da Delinquência Juvenil e da Criminalidade Violenta (CAIDJCV), criada em 2022, por iniciativa do então ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, e pela sua secretária de Estado, Isabel Oneto, após ter sido identificada uma........© Diário de Notícias





















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