O ministro da Educação e os preconceitos
O debate público em Portugal está numa das suas piores fases, porque simplesmente ninguém quer ouvir o “outro lado”. O recente episódio com o ministro da Educação, Fernando Alexandre, é o exemplo acabado disso mesmo. Uma intervenção pública baseada em princípios sociais democratas clássicos transformou-se, de imediato, num linchamento preventivo pela simples razão de que, mal o ministro abriu a boca, a sentença já estava assinada por quem, quase antes de ouvir a primeira frase, já tinha decidido que ele era (tinha de ser) o vilão da história.
O preconceito foi tão ruidoso quanto, diga-se, previsível. Para uma esquerda que se acha proprietária exclusiva da compaixão e da ética, Fernando Alexandre comete o crime imperdoável de ser “de direita” pelo que, na cabeça deste tribunal de opinião, é sinónimo automático de insensibilidade........





















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