Como escolas e imprensa protegem a miséria socialista |
Quando o candidato presidencial comunista afirma, num debate, que o liberalismo são "ideias mofas do século XIX", o escândalo não é a sua mentira. Afinal, o comunismo vive da mentira, de reescrever a história. O escândalo é a tirada passar incólume. Mas isso tem uma explicação: nesta sociedade, quase todos os jornalistas inclusive, foram "educados" na mesma escola ideológica que ele.
O problema de Portugal não começa nos debates televisivos, nem nos candidatos a Belém. Começa nas salas de aula. As nossas escolas e (algumas) universidades são trincheiras ideológicas, câmaras de eco onde o pensamento crítico vai para morrer. Há um bloqueio sanitário deliberado ao conhecimento económico real.
Um aluno pode atravessar todo o sistema de ensino obrigatório português e até chegar a um doutoramento a recitar o Manifesto Comunista (que, já que falamos em mofo, é de 1848!), ouve as teorias intervencionistas de Keynes, mas nunca lhe dizem quem foi Ludwig von Mises, Friedrich Hayek ou Thomas Sowell.
Isto não é esquecimento; é censura académica.
Se ensinassem, num momento qualquer, a Escola Austríaca, os alunos saberiam que Mises provou matematicamente, logo em 1920, a impossibilidade prática do socialismo. Se dessem a Escola de Chicago, saberiam que foi a liberdade económica........