A falácia da “superioridade moral” da esquerda (II) - o socialismo
Quando Brian, todo nu, assoma à janela só para respirar um pouco após uma noite bem passada, vê-se confrontado com a multidão que o espera, nas ruas, convencida de que ele é o Messias. Recolhe, em pânico, veste a túnica e, tentando ver-se livre da mole, o pobre rapaz discursa de improviso:
“Olhem, vocês perceberam tudo mal. Vocês não precisam de me seguir. Não precisam de seguir NINGUÉM! Vocês têm de pensar por vós próprios. Vocês são todos indivíduos!”
“Sim, somos todos indivíduos!”, grita o povo em uníssono.
“Vocês são todos diferentes!”, tenta de novo Brian, em desespero.
“Sim, somos todos diferentes!”, responde a audiência a uma só voz.
Exceto um: “Eu não sou...”
Este excerto do magnífico - e hoje impossível de fazer - filme dos Monty Python A Vida de Brian, citado vezes sem conta desde que o filme se estreou em 1979, ilustra na perfeição o comportamento humano das massas, mas também a forma como o indivíduo pode ser condicionado a pensar pela sociedade e pelo sistema educativo. Nesta caricatura, não é por acaso que está lá uma personagem que diz: “Eu não sou...” Alem da gargalhada que arranca, esta figura é o resultado final de um sistema de ensino que - já Einstein dizia no final do séc. XIX - tende a estar estruturado para retirar o pensamento crítico e a gerar uma “normalização” nas regras de pensamento.
Hoje, esta passagem de Brian........
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