O estado da Educação. E a hipocrisia que a alimenta
Durante longos meses, as escolas portuguesas foram afetadas pelos protestos dos professores que reivindicavam do Governo a reposição nas suas carreiras dos 6 anos, 6 meses e 23 dias que lhes tinham sido congelados entre 2011 e 2017. Foram dias e dias de protestos, manifestações, alunos sem aulas. E com o ministro da Educação sempre firme: não era possível essa recuperação pois o Orçamento do país não aguentava.
Os professores mantiveram a sua luta e assim se foi andando na Educação em Portugal, com os alunos -- além dos docentes, claro -- a serem muito prejudicados, como as análises ao desempenho escolar já começam a demonstrar.
Só que, entretanto, o panorama político mudou, o primeiro-ministro demitiu-se, o PS vai para eleições internas e o atual ministro da Educação, João Costa, veio esta semana dizer que, tal como o candidato que apoia nesse sufrágio (Pedro Nuno Santos) escreveu na sua moção, afinal há a "possibilidade de os professores recuperarem o tempo de serviço", uma reivindicação que........
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