Muitos “casos” ensombram a sociedade portuguesa.
A maior parte das vezes a comunicação regional não lhes dá o devido relevo.
Não é que me ofenda tal facto, embora o tratamento de algumas notícias que determinam comportamentos tenham um valor moral.
A Igreja está a braços com notícias que, embora alarmantes e com significado, não têm afastado os crentes. Nem as infelizes – inesperadas? – afirmações do “afilhado do último presidente do conselho de ministros do Estado Novo” tiraram a vontade das pessoas de frequentar o seu local de culto.
É uma barbaridade afirmar que, 400 casos de abusos sexuais não são tantos como isso, comparando com outros países.
Um (1) – caso já seria o bastante para tocarem as campainhas de alarme.
O dramático deste nosso país é que, qualquer coisa que “aconteça de mal” tem sempre como termo de comparação com outros países do mundo. Mas pelo contrário e na verdade, algo de bom em que as notícias são parcas, não se verifica o mesmo discurso. Uma questão de retórica já gasta…velha e relha!
Em conversa com Amigos que cumprem à risca os princípios e os valores da Igreja – há quem diga que não são assim tantos como isso – sempre assumi, não sendo eu homem de fé, mas agnóstico – diria um outro Amigo, “pensas tu que és…pensas tu que és! – sempre defendi que os humanos precisam de uma religião forte para que não apareçam “vendedores da banha da cobra”!
De tal modo isto é verdadeiro que, o afastamento de abusadores, transporta só por si uma grande confiança nas Instituições, e não se afastando os cidadãos do que é o seu próprio desígnio.
Não vivo por dentro – Igreja – a reprovação generalizada dos cidadãos a actos indignos, mas percebo que existe uma grande preocupação em manter intacta a relação Igreja/crentes, o que se torna saudável para a sociedade portuguesa.
Não fora este facto verdadeiro, e como se poderia explicar o número de cidadãos que se deslocaram e esgotaram o Santuário Fátima?
Em conversa com uma cidadã que a seu tempo fugiu da guerra na ex-Jugoslávia, ela dizia que “aquilo” não passou de uma guerra religiosa. Os seus Pais eram diferentes no pensamento, mas unidos no que ao respeito mútuo diz respeito.
Felizmente que Portugal vive tranquilo no que a esse problema diz respeito, ainda que na Europa se possam vislumbrar alguns actos de intolerância que se tornam preocupantes.
O respeito pela diferença e pelo outro é algo que deveremos respeitar…e fazer respeitar!
Respeitar e fazer respeitar
Muitos “casos” ensombram a sociedade portuguesa.
A maior parte das vezes a comunicação regional não lhes dá o devido relevo.
Não é que me ofenda tal facto, embora o tratamento de algumas notícias que determinam comportamentos tenham um valor moral.
A Igreja está a braços com notícias que, embora alarmantes e com significado, não têm afastado os crentes. Nem as infelizes – inesperadas? – afirmações do “afilhado do último presidente do conselho de ministros do Estado Novo” tiraram a vontade das pessoas de frequentar o seu local de culto.
É uma barbaridade afirmar que, 400 casos de........
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