O distrito de Coimbra estará em foco nos próximos tempos. Seja para se perceber qual o efeito da Convenção Autárquica Distrital do PSD, como as eleições para as Comissões Políticas Concelhias do PS.
E será bom que esteja em foco, para o “poder central” perceber que Coimbra tem algo para dizer e sobretudo propor ao País, e não ser tão só “uma passagem para a outra margem”!
Juntar José Manuel Silva e Pedro Santana Lopes, por muito que custe a alguns à direita e à esquerda, é uma “obra” que poderá ter efeitos no futuro autárquico do distrito e quiçá, na região centro.
Luís Montenegro sabe, naturalmente saberá e se não souber que lhe digam e expliquem, que o poder central, leia-se, a governação do país começa a “ganhar-se” com a vitória e bom trabalho nas autarquias. Ou seja, junto dos cidadãos!
Para Pedro Santana Lopes, com a matreirice que se lhe reconhece, não foi difícil convencer Carlos Monteiro a aceitar um “lugar” na Administração do Porto da Figueira da Foz – parece que até bem pago – e assim, determinar o abandono da vereação da Câmara Municipal da Figueira da Foz e levar “atrás” o resto dos eleitos.
Não é que os substitutos sejam de pior qualidade do que os anteriores, já que isto de ser eleito para uma autarquia não implica conhecimento, competência ou reconhecimento, mas tão só a “reunião de grupos de interesse ou de interesses”! Coimbra foi um exemplo acabado dessa teoria.
Mas não se iludam; isto é transversal a todos os partidos!
Por isso, e por outras mais razões, as eleições autárquicas não são vencidas pela oposição, mas perdidas por quem governa!
Estas…e outras!
O PSD percebeu que juntando dois presidentes independentes – Santana Lopes não será tão independente quanto isso – na mesma sala, poderá, trabalhando em conjunto, chamar a si também a vitória em Montemor o Velho o que “faria a corda” entre Coimbra e a Figueira da Foz.
O PS tem, e deverá no futuro continuar a ter, apenas a liderança da cidade de Oliveira do Hospital, não se augurando grande futuro a qualquer candidatura do PS a Cantanhede, outra das cidades lideradas por uma forte e determinada autarca do PSD.
O PS tem neste fim de semana a oportunidade de aparecer na “praça pública” com a realização das suas eleições para os órgãos internos, manifestando a intenção de dar um sinal de unidade futura.
Difícil ou fácil não se sabe. O que se sabe é que, se esse sinal não for dado, e ao mesmo tempo se darem passos para que esse sinal seja profícuo, se cada um se entrincheirar nas suas propostas que, diga-se, não são muito diferentes, o PS estará metido numa camisa de 11 varas!
Se esse sinal não for dado, se a humildade democrática não fizer parte da sua estratégia, significará que os protagonistas estarão a olhar “mais para o seu umbigo” do que para o todo socialista. Significará, significará mesmo, que alguns terão “agendas pessoais e de grupo”, na lógica que, “se eu não vencer não haverá unidade possível”!
Coimbra com três candidaturas e Figueira da Foz com duas, estas protagonizadas pelo novo administrador do Porto da Figueira da Foz e a outra por uma Deputada da Nação –, estranha-se que Penacova não tenha nenhuma! – têm uma responsabilidade acrescida.
Por isso, o PSD não vai dar sinal de vida durante algum tempo, deixando que os socialistas “se entretenham” a fazer um combate pelo poder interno que os desgastará.
É um clássico na política; “deixá-los lá andar que nós a seu tempo trataremos do assunto”! Esta lógica é transversal a todos os partidos políticos!
A seu tempo, o PS terá a eleição do presidente da Federação de Coimbra e da sua Comissão Política Distrital. Já não falta muito!
Veremos o que o futuro reserva ao distrito e à região.
PS, PSD – O jogo do gato e do rato
O distrito de Coimbra estará em foco nos próximos tempos. Seja para se perceber qual o efeito da Convenção Autárquica Distrital do PSD, como as eleições para as Comissões Políticas Concelhias do PS.
E será bom que esteja em foco, para o “poder central” perceber que Coimbra tem algo para dizer e sobretudo propor ao País, e não ser tão só “uma passagem para a outra margem”!
Juntar José Manuel Silva e Pedro Santana Lopes, por muito que custe a alguns à direita e à esquerda, é uma “obra” que poderá ter efeitos no futuro autárquico do distrito e quiçá, na região centro.
Luís Montenegro sabe, naturalmente saberá e se não souber que lhe digam e expliquem, que o poder central, leia-se, a governação do país começa a “ganhar-se” com a vitória e bom trabalho nas autarquias. Ou seja, junto dos cidadãos!
Para Pedro Santana Lopes, com a matreirice que se lhe reconhece, não foi difícil convencer Carlos........
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