O jornalismo, tal como o definimos, desonrou-se, vendeu-se ao sensacionalismo, alienou-se sem respeitar os que pugnam pela verdade, pela transparência, e por valores essenciais a uma sã convivência, tendo o recente campeonato do mundo de futebol revelado uma versão até hoje desconhecida de muitos órgãos de comunicação social.
A opinião parcial, travestida de informação, secundarizou a isenção. Perdeu-se o respeito e a gratidão, tendo os verdadeiros jornalistas sido preteridos por uma “chusma” de profissionais do marketing e por “opinadores” que se deleitam com o próprio umbigo, e que habilmente atuam como genuínos oportunistas de uma sociedade que julga pelos títulos e pela superficialidade.
Os trocadilhos primários e o boato são hoje assumidos como ferramentas essenciais para saciar a obrigatoriedade de agredir, de chocar, sem que o apuro das consequências e da verdade seja considerado sequer pertinente. Releva-se o julgamento precipitado, tantas vezes infundado, perseguindo-se e crucificando-se. Os reais interesses da comunidade não vendem, são pouco relevantes, logo omitidos ou perpassados por estórias de desgrenhar.
Neste campeonato do mundo não ganhou só a Argentina de Messi. Ganhou uma seleção de profissionais que vestem a camisola da imoralidade, da devassa, que há muito vimos “treinar” ainda que desconhecendo que viriam “jogar” como jamais havíamos suposto. Na verdade, perdemos todos.
A “vitória”, amarga, evidencia a capacidade de uma “seleção” cujo poder, descontrolado e assente na desinformação, nos deve fazer refletir sobre a nossa condição de “adeptos”, cuja exigência para com esta “agremiação”, com a qual decerto não nos identificamos, há muito hipotecámos.
Tempos de “argumentum ad hominem”
Vitória de uma “seleção imoral”
O jornalismo, tal como o definimos, desonrou-se, vendeu-se ao sensacionalismo, alienou-se sem respeitar os que pugnam pela verdade, pela transparência, e por valores essenciais a uma sã convivência, tendo o recente campeonato do mundo de futebol revelado uma versão até hoje desconhecida de muitos órgãos de comunicação social.
A opinião parcial, travestida de informação, secundarizou a isenção. Perdeu-se o respeito e a........
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