A unidade é fundamental e determinante, quando se desejam atingir objectivos que dificilmente sós e mal-acompanhados não se consegue.

Coimbra é cada vez mais “próspera” no combate a essa unidade.

Coimbra acha, porque é de “achar” que se trata, que só por si consegue atingir patamares mais elevados.

Coimbra poderá degenerar numa freguesia grande se não conseguir “juntar” um conjunto de cidadãos que a pensem! Coimbra não se poderá cingir à discussão intramuros dos seus partidos políticos com pouco reflexo na sociedade.

De vez em quando realizam-se eleições autárquicas. Naturalmente. Mas “jogar” todas as fichas durante um período de 4 anos, sem perceber que Coimbra deverá ser muito mais do que um projecto de cidade, mas de capital de distrito e da futura região, é não perceber a sua dimensão histórica e responsabilidade.

Olhando para um futuro de médio prazo, o que é que cada um de nós, do litoral ao interior, pensa do nosso distrito?
É fundamental travar a batalha da conversa, ao invés da discussão.

É decisivo conversar, muito mais do que discutir, e sobretudo saber ouvir e contrapor.

Por isso, quando proponho, sempre, uma “conversa animada” em vez daquelas discussões patéticas em que cada um vai dormir com a sua razão, a malta “dá corda aos sapatos” com o receio e talvez medo de se expor.

Um Amigo de alguma, curta data, apesar de não natural de Coimbra, percebe a sua dificuldade em se tornar grande.
Em conversa animada, dizia-me ele que os seus amigos o questionam por qual ou quais razões, continua a exercer a profissão nesta cidade e não outra.

Diz ele que gosta da cidade, dos amigos que aqui o acarinharam, da escola onde trabalha, do ambiente saudável que se vive, enfim, da cidade pequena e “piquena” que tem tudo para ser grande, mas teima em o não ser.
Diz ele que, infelizmente, a cidade tem o que merece!

Na política não se consegue impor ao centralismo de Lisboa, aceitando de bom grado tudo o que lhe impingem apesar do Porto, a eterna noiva não ser muito diferente, porque parece gostar das migalhas que lhe dão.

No desporto, veja-se ao que chegou o futebol da Académica.oaf – e sabe-se lá o desastre que poderá ainda por aí vir! – relegada para uma mais do que terceira divisão, gerida à podoa, “sem rei nem roque”, sem rumo e destino certo, mas com o desejo de muitos que retome o caminho do êxito.

A “abanar os cotovelos”, continuam modalidades individuais e colectivas a travar uma luta por “ainda” melhores resultados.
Mas vejam lá até que, agora, um cidadão se atreve a dizer, “aprendam com o Caldas”. Ao que chegámos! Onde desejamos chegar?

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“Aprendam com o Caldas? Ao que chegámos!”

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04.11.2022

A unidade é fundamental e determinante, quando se desejam atingir objectivos que dificilmente sós e mal-acompanhados não se consegue.

Coimbra é cada vez mais “próspera” no combate a essa unidade.

Coimbra acha, porque é de “achar” que se trata, que só por si consegue atingir patamares mais elevados.

Coimbra poderá degenerar numa freguesia grande se não conseguir “juntar” um conjunto de cidadãos que a pensem! Coimbra não se poderá cingir à discussão intramuros dos seus partidos políticos com pouco reflexo na sociedade.

De vez em quando realizam-se eleições autárquicas. Naturalmente. Mas “jogar” todas as fichas........

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