Análise: quando a agressão substitui o debate na campanha eleitoral

A nove dias do primeiro turno das eleições municipais, em que 155.912.680 brasileiros estão aptos a comparecer às urnas e escolher representantes para prefeitos e vereadores, mais uma vez, a radicalização dá o tom das campanhas país afora. No entanto, em 2024, a violência física entrou no palco principal: os debates televisionados. Os ataques verbais, que já eram símbolos da baixa qualidade da discussão de propostas, deram lugar às agressões físicas, que não eram comuns e passaram a se tornar frequentes.

Para efeito de contextualização, é importante sinalizar que as campanhas eleitorais no Brasil sempre foram caracterizadas por discursos acalorados e confrontos verbais. Mas episódios recentes, como a cabeçada do prefeito de Teresina em um adversário, durante um debate em agosto; ou a cadeirada do apresentador José Luiz........

© Correio Braziliense