Que falta faz Aristóteles!
Na encenação das tragédias gregas, havia um recurso polêmico conhecido como deus ex-machina. O artifício permitia que, no fim da peça, diante de um problema de difícil solução, um ator vestido de divindade descesse por uma grua e desse uma solução completamente arbitrária, encerrando o impasse do personagem. Grande admirador do gênero trágico, o filósofo Aristóteles, porém, desprezava essa técnica. Em sua Poética, espécie de "manual" sobre a arte da narrativa, ele determina: "Nada deve haver de irracional nos acontecimentos dramáticos".
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Escrita no século 4 a.C. e ainda atualíssima, a obra aristotélica é (ou deveria ser) obrigatória para quem se atreve a contar histórias. É uma espécie de tratado — muito acessível, por sinal — da produção literária, e, se tem uma coisa que o tempo não muda, é que, para agradar ao leitor ou ao espectador, um enredo tem de ser muito bem cerzido.
Coincidentemente, enquanto aguardava........





















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