Eleições municipais: qual a narrativa mais eficaz?
Um dos grandes desafios de quem vai se candidatar em uma eleição é conseguir deixar claro seu posicionamento, explicitando seu lado na disputa e evitando ficar em cima do muro. Isso não é de hoje, mas ficou ainda mais acentuado em razão da polarização iniciada em 2013 e potencializada pelas redes sociais. Essa premissa vale para São Paulo, maior cidade do país em número de eleitores, e para Borá (SP), a menor, com 1.050 eleitores.
No pleito de outubro a natureza dessa situação não será diferente, mas as formas de sua manifestação guardam nuances alinhadas a características dos municípios, como tamanho do eleitorado e região de localização, entre outras.
Na disputa pelas prefeituras nas capitais e cidades com mais de 200 mil eleitores, o posicionamento será fortemente influenciado por temas relacionados à conjuntura nacional, mas mesmo nesses locais tal influência tende a ser menor na eleição para as câmaras municipais. Em quase todos os municípios, as candidaturas à vereança podem ser divididas em grupos, como exposto a seguir.
O primeiro grupo é formado por candidaturas que, durante a campanha e em seguida, no exercício do mandato, procuram agir como porta-vozes de demandas da população junto ao Poder Executivo, atuando de maneira semelhante a um despachante. Aqui se faz........
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