O carbono invisível sob nossos pés
PLÍNIO NASTARI — presidente da DATAGRO; SERGIO BALABAN — chefe de Gabinete do Senador Fernando Farias (MDB-AL)
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Às vésperas da COP30, o Brasil vive um momento decisivo para reposicionar sua matriz energética e reafirmar sua liderança mundial na transição para uma economia de baixo carbono. E a chave para isso pode estar, literalmente, sob nossos pés. O debate sobre descarbonização não se limita à geração de energia limpa — envolve compreender o ciclo completo das emissões, com atenção especial ao carbono do solo, protagonista invisível que ainda não recebeu o devido reconhecimento.
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O Brasil já se posicionou na vanguarda mundial ao eleger no Programa Nacional dos Biocombustíveis (RenovaBio), no Programa Mover, e na Lei Combustível do Futuro a Avaliação do Ciclo de Vida, também conhecida como critério "berço-ao-túmulo", como métrica para definir o que deve ser considerado sustentável. A quase totalidade dos demais países ainda utiliza o limitado e parcial critério denominado "tanque-a-roda", que leva em conta apenas emissões de canos de escape, com resultados pouco eficazes para o controle do aquecimento global. A adoção geral da avaliação do ciclo de vida poderá ser uma agenda relevante a ser destravada na COP30. Mas, mesmo no Brasil, ainda podemos avançar mais.
Estudos da Embrapa e de centros internacionais de........





















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