Rafael Parente*, Israel Batista**
Nos últimos meses, temos pesquisado sobre inteligência artificial (IA) e seus impactos em nossas vidas. Um podcast intrigante questionou: a IA pode nos auxiliar a nos tornarmos melhores? Afinal, ela já está presente em nosso cotidiano, recomendando filmes e nos guiando no trânsito. E se pudéssemos ir além? Se, em vez de apenas nos entreter, a IA nos guiasse para uma vida mais plena?
Imagine uma IA que, no lugar de nos explorar comercialmente, nos ajude a crescer como indivíduos e sociedade. Essa é a premissa da IA "humanista", que ganha força entre pesquisadores e entusiastas da tecnologia. Atualmente, a maioria das IAs visa maximizar o engajamento e os lucros das empresas. Contudo, há um movimento crescente em direção a uma IA mais colaborativa. Jogos que promovem comportamentos pró-sociais e redes sociais com algoritmos que priorizam conexões significativas são exemplos disso.
Tecnologias existentes podem ser ressignificadas. Câmeras dos smartphones, aliadas à IA, poderiam detectar sinais de estresse e oferecer sugestões para melhorar nossa saúde mental. Aplicativos já usam IA para analisar padrões de sono e hábitos alimentares. No entanto, há desafios éticos, como a garantia da privacidade dos dados e o........