Submundo digital é ameaça aos jovens
Ao completar um mês, a morte de Sarah Raíssa Pereira ainda tem questões a serem respondidas pela polícia — como quem são os responsáveis pelo sórdido desafio que pode ter tirado a vida de uma menina de apenas 8 anos —, mas também tem evidenciado a existência de um submundo na internet que implica os jovens brasileiros de forma perturbadora. Cada vez mais, eles são vítimas ou protagonistas de redes que lucram livremente com a disseminação do ódio, o armazenamento e a divulgação de pornografia infantil, a instigação ao suicídio, entre outras degradações dos direitos humanos.
Um dia depois do enterro de Sarah Raíssa, a Polícia Federal (PF) desarticulou uma organização "altamente estruturada", com integrantes em São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás e Rio Grande do Sul, que aliciava vítimas em grandes plataformas, como Telegram e Discord. Na ocasião, dois adultos foram presos e sete adolescentes, apreendidos. Um dos jovens é acusado de ter transmitido ao vivo um........
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