Paz para quem faz

Nesta época de nostalgia e correria, que divide a humanidade entre melancólicos e entusiasmados, eu costumo congelar num certo meio-termo. Como sou da turma da alegria e do humor, fico bem encaixada na parte boa com os encontros e confraternizações. Mas, não posso negar, também sofro de algumas saudades e me irrito com a sanha consumista.

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Encontro refúgio no trabalho e na fé. Me dedico ao ofício e às reflexões. Não sou a louca dos presentes, e até tenho certa agonia em recebê-los, ciente dos privilégios que tenho, mas aceito de bom grado os abraços de quem amo e de quem me acompanha por esta vida às vezes tão misteriosa e imprevisível. Aceito receber as boas energias. Aceito os ensinamentos e o exemplo de Jesus Cristo, aquele que nos presenteia com graças em qualquer época do ano.

Neste Natal, tenho pensado muito no verdadeiro espírito da data. No nascimento e nos incontáveis renascimentos que, a cada ano,........

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