As cores para 2026: O mundo pede menos nitidez
A frase do filme O Diabo Veste Prada e dita por Miranda Priestly ecoa anos depois em minha mente:
"Você acha que fez uma escolha, mas o que está vestindo foi, na verdade, escolhido para você por pessoas como nós, nesta sala, que decidiram o que deveria chegar até você."
Todos os anos, o anúncio das cores-tendência funciona como um termômetro silencioso do tempo histórico. Mais do que escolhas estéticas, as paletas eleitas dizem algo sobre nossos medos, desejos e exaustões coletivas. Para 2026, o discurso cromático que ganha força aponta para tons esmaecidos, leitosos, nebulosos - e não por acaso.
Entre análises de mercado, relatórios de comportamento e leituras culturais, emerge com destaque o que tem sido chamado de "Cloud Dancer": um branco etéreo, cremoso, quase suspenso no ar. Uma cor que não grita, não delimita, não confronta. Um branco que não ilumina totalmente - apenas envolve. Branco nuvem ou fumaça, ou deveria chamar em bom pretugues: cortina de fumaça!? Falando clouD e clow são bem próximos, mas não falamos do palhaço, mas do "Dançarino nas nuvens"!
Pantone: quem manda na cor vira linguagem global - A força desse movimento não pode ser compreendida sem........





















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