O rejuvenescimento do macho de extrema direita que teme as mulheres
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Não há surpresa nenhuma na constatação de que o perfil dominante do ativista de extrema direita é o do homem branco de classe média e de meia idade. No Brasil, na Hungria, nos Estados Unidos.
Esse é também o perfil da maior faixa do eleitorado de direita. O macho branco é o militante e o eleitor típicos do reacionarismo e do extremismo. Mas essa eleição americana acrescenta informações ao que já se sabia.
O macho branco que dá base, faz ativismo e lidera a extrema direita não é mais só o cara com idades entre 45 e 60 anos. Evaporou-se aqui e lá a certeza de que o fascismo era uma ideia velha compartilhada pelos quase velhos do bolsonarismo e do trumpismo.
Javier Milei sustentou a ascensão do fascismo na Argentina graças ao apoio da juventude. Pablo Marçal renovou a militância bolsonarista aqui. E a ressurreição de Trump rejuvenesceu sua base nos Estados Unidos.
Nessa eleição nos EUA, haverá a maior diferença nas preferências de mulheres e de........
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