Datacenter de R$ 200 bilhões do TikTok deve ser celebrado por todos os cearenses e brasileiros – e não atacado |
O Ceará está próximo de experimentar uma revolução tecnológica. Está, vírgula, mas pode não estar. O anúncio de instalação do datacenter do TikTok, a maior central de processamento de dados do Brasil, na região do Pecém, no início do mês (03/12), pelo presidente Lula, pelo governador Elmano de Freitas e pelos representantes da gigante tecnológica chinesa, bem como pelas desenvolvedoras parceiras, Omnia e Casa dos Ventos (empresa cearense que é uma das principais fornecedoras de energia renovável do Brasil), deveria ser recebido com grande júbilo por todos no estado.
Afinal, trata-se de um empreendimento que projeta investir R$ 200 bilhões (duzentos bilhões de reais) até 2035, com geração de milhares de empregos, tanto no processo de construção (na ordem de 4 mil) como na fase de operacionalização, empregos com alto grau de qualificação, além de investimentos em infraestrutura para os municípios de São Gonçalo do Amarante e Caucaia.
O datacenter que, se levantado, se situará no Complexo Industrial e Portuário do Pecém, na Zona de Processamento de Exportação do Ceará (ZPE Ceará), joint venture do Governo do Estado com o Porto de Roterdã, que, em pouco mais de 10 anos de operação, já movimentou mais de 100 milhões de toneladas de cargas, aloca multinacionais do porte da White Martins (campeã na produção de gases), a ArcelorMittal, incorporadora da Companhia Siderúrgica do Pecém (a maior do país em volume de produção de aço), a Cimento Apodi e a Aeros Energy. No Pecém, empresas já desenvolvem plantas de hidrogênio verde (H2V).
Ou seja, um equipamento........