Para os financistas, os pobres são o problema do país. E a dívida pública, quando será auditada?
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Não são novas as chantagens que a classe dominante brasileira sempre faz, que retornam agora na exigência ao governo de efetuar cortes no orçamento. É conversa antiga, que volta e meia se repete, numa tragédia cujo enredo só faz ampliar a desigualdade, a pobreza e a miséria no país, às custas de pobres e trabalhadores.
Os muito ricos, além de não cumprirem nenhuma cota do sacrifício que impõem aos demais, impedem a realização de uma auditoria sobre a dívida pública, como previsto na Constituição, necessária para que se possa identificar sua origem, causas e efeitos, que perduram na exploração contínua do país, e, principalmente, determinar em valores atualizados o que já se pagou.
Um exemplo das dificuldades enfrentadas pelo povo está na informação divulgada pelo IBGE, em 08 de novembro de 2024, de que a população que vive em favelas aumentou de 11,4 milhões para 16,4 milhões de pessoas, em comparação entre os censos de 2010 e 2022, o que corresponde atualmente a 8,1% da população nacional, sendo a maioria constituída de pessoas mais jovens e negros.
Enquanto isto, a “autarquia” Banco Central aumentou mais uma vez a taxa Selic e nada fez para combater a especulação sobre a moeda do país frente ao dólar norte-americano. Como diz a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, em sua conta no X: “há ganância e concentração indecente da renda nacional”.
É importante lembrar que após o golpe de 2016, que destituiu indevidamente a presidenta Dilma Rousseff, a classe dominante implementou cortes orçamentários radicais contra os trabalhadores, interrompendo políticas públicas, sociais, de ciência e tecnologia, paralisando o orçamento de instituições de ensino, impedindo aumentos aos servidores públicos, além de aprovar as duríssimas reformas trabalhista e previdenciária. Como sempre, os trabalhadores........
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