A escola militar que ensina alunos a odiar e o fracasso da segurança em São Paulo: Polícia que mata não resolve
Em uma década, as mortes resultantes de intervenções policiais no Brasil aumentaram 190%. Em São Paulo, até pouco tempo atrás o titular da Secretaria de Segurança Pública, Guilherme Derrite, era um policial da Rota afastado por envolvimento em múltiplas mortes — um matador de farda alçado ao comando da política de segurança do estado.
Ainda assim, o crime não desaparece — ele se reorganiza. Persistir em políticas centradas na força letal, e não na prevenção, revela um erro estrutural: acreditar que violência institucional é capaz de resolver problemas sociais complexos. Esse modelo fracassa nas ruas — e agora está sendo transplantado para dentro das escolas.
Um testemunho pessoal ajuda a ilustrar a falta de inteligência e coordenação. No último sábado, em São Paulo, tive o celular roubado enquanto finalizava uma corrida de patinete. O ladrão, em uma bicicleta com a caixa de entregador, arrancou o aparelho da minha mão — e feriu um dos meus dedos. Depois, já em posse do telefone, invadiram uma das minhas contas bancárias e realizaram transações indevidas.
Na delegacia, o policial preferiu enquadrar o crime como furto. Acredito que foi roubo, já que houve uso de força física. Mas essa é a parte menos grave. Pelo rastreador, identifiquei que o aparelho estava na rua Guaianazes, 65, no centro da cidade. Conversando com policiais militares, ouvi que todos sabem que........





















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