A Globo no comando de um novo golpe!

O Brasil atual é a maior democracia constitucional do mundo ocidental.

Mesmo sob permanente tensão, os dados do governo Lula revelam que, apesar do cerco político e institucional, houve avanços concretos na vida da população.

Entre 2022 e 2024, o país registrou crescimento real da renda per capita média de 4,9%. Entre os mais pobres, esse crescimento foi de 13,2%, evidenciando que a retomada econômica não se deu de forma homogênea, mas com viés redistributivo. Cerca de 9 milhões de brasileiros saíram da pobreza e mais de 13 milhões deixaram a extrema miséria. A isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$5 mil, beneficiou mais de 15 milhões de pessoas, sinalizando uma inflexão mínima, porém relevante, no sistema tributário regressivo.

Na saúde, o programa “Agora Tem Especialistas” realizou 14 milhões de procedimentos em 2025, com aumento de 37% nas cirurgias eletivas. Houve ampliação de mamografias, cirurgias oftalmológicas, atendimentos em territórios indígenas e expansão da telessaúde.

O desemprego caiu para 5,4%, o menor da série histórica, depois do índice do governo Dilma de 4,6%, com quase 103 milhões de pessoas ocupadas e crescimento real da massa salarial. Programas como “Luz do Povo” e “Gás do Povo” reduziram custos básicos para milhões de famílias.

Na educação, o Pé-de-Meia atende cerca de 6 milhões de jovens, enquanto a expansão da escola de tempo integral e a criação de novas universidades federais reforçam a política de permanência escolar. No plano econômico, a “Nova Indústria Brasil” retomou a reindustrialização, com bilhões em inovação, indústria verde e transição energética.

Esses avanços ocorreram apesar de um Congresso hostil, de um Banco Central resistente e de um mercado que atua como poder político informal. 

O balanço do governo evidencia que há resultados concretos, mas também revela os limites impostos por uma correlação de forças adversa. O que está em disputa não é apenas a continuidade de políticas públicas, mas o próprio sentido da democracia brasileira nos próximos anos.

O clima político que se impõe ao Brasil exige lucidez. As eleições de 2026 não serão um pleito comum: oporão democracia versus autocracia de viés fascista. De um lado, Lula; de outro, quem vier a representar a extrema-direita. O resto é figuração, dispersão conveniente para quem aposta no esgarçamento do campo democrático.

Nesse contexto, a fragmentação das lutas sociais opera como um erro estratégico. Quando as mulheres se unirem, derrotarão o capitalismo – diz o........

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