‘O poder das vacinas’, por Teresa Gil Martins
Alguns vírus, bactérias e parasitas podem provocar doenças graves nos seres humanos, deixar sequelas irreversíveis ou colocar a vida em risco. O sarampo é um exemplo de uma dessas doenças.
Estes agentes infecciosos vivem nas pessoas infetadas enquanto a enfermidade persiste e propagam-se contagiando outros indivíduos. Só são debelados quando a enfermidade fica curada e quando o circuito de contágio for definitivamente interrompido. As crianças são-lhes particularmente vulneráveis.
A transmissão das doenças infecciosas pode atingir diferentes níveis. Quando surge um aumento abrupto do número de casos numa ou em várias regiões, ocorre uma epidemia. Quando esse aumento localizado é quantitativamente superior ao esperado pelas autoridades sanitárias, chama-se surto. Quando a epidemia se estende por inúmeros e distantes locais do planeta designa-se por pandemia.
A evicção é a forma mais segura e económica de lidar com situações potencialmente graves. As vacinas são armas poderosas de prevenção. Elas só são recomendadas depois de bem aferidas quanto à sua segurança e eficácia. Entidades idóneas supervisionam e confirmam o cumprimento dos requisitos nos diferentes níveis de testagem prévia. Com uma boa cobertura vacinal da população (pelo menos 80% das pessoas vacinadas) a propagação do agente infeccioso torna-se difícil e o contágio........
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