O mercado de inverno dos três maiores

A recauchutagem chega dentro de dias: mercado de janeiro. É a altura em que os clubes tentam remediar aquilo que consideram ter falhado desde setembro. É tema que os treinadores, sobretudo das principais equipas, não gostam de abordar em público. «Um ou dois jogadores-chave para limitações-chave. Não pedi jogadores a ninguém, nem ninguém me disse que ia dar jogadores», disse José Mourinho em outubro. «Não penso mesmo no mercado. Acho que o mercado de janeiro é muito enganoso. Os melhores não saem de lado nenhum», acrescentou Rui Borges, pouco depois. «Queremos tornar a equipa mais equilibrada, mas estamos onde estamos com estes jogadores. Quem vier tem de vir com o desejo de ajudar e de meter o interesse do clube acima», garantiu Farioli.

Rui Borges e Francesco Farioli, com maiores ou menores limitações, têm o plantel que ajudaram a construir em julho e agosto. José Mourinho, não. Tem o plantel arquitetado por Bruno Lage e já disse várias vezes, embora possa ser visto como contradição relativamente ao que disse antes dos jogos entre Benfica e Fenerbahçe, que existem lacunas a preencher. Para já, ainda sem Lukabakio, o Benfica precisa de dois extremos, um para a direita e outro para a esquerda. Talvez de um quarto central (se