Mencionei ontem aqui, no post pré jogo, sobre essa máxima do Ronaldinho. Pois o Galo, agora sob o comando de outro gaúcho, o treinador Felipão cumpriu à risca essa profecia. Sapecou logo dois a zero no kuei líder da chave C e agora vai para a partida decisiva com três possibilidades de avançar para a final do mineiro. Vitória, empate e até mesmo derrota, desde que por apenas um gol de diferença.
Bastou o treinador colocar em prática aquilo que o Atleticano – pagante ou não – já vinha manifestando. Quem pagou ingresso, nas arquibancadas do estádio do Galo – já os demais – desde sócios torcedor, passando por consumidor de produtos licenciados, até aquele que mora num casebre e não pode se dar ao luxo de adquirir um mísero souvenir. Fato é que a Massa, já faz alguns jogos, reclama pelas presenças do Alison, Rubens e agora mais recente do Cadu em detrimento de Edenílson, Patrick, Kardec e notadamente Vargas. Tem outros menos citados que ainda estão sendo escalados ou aproveitados ao final de jogos.
A postura dos comandados pelo Felipão foi outra. Arana, que vinha num mal momento, superou e foi o destaque da partida. Além dele, também Bataglia e Fuchs – ambos pedidos pela Torcida – esse último pra fazer dupla com Lemos. Os dois gols, preciosamente, assinados pela melhor dupla de área do Brasil ano passado. Paulinho, artilheiro do BR23, finalmente marcou seu primeiro tento na temporada. E Hulk, para delírio dentro do campo e nas arquibancadas, chegou ao seu 100º gol com a camisa do Galo. E tem quem se diz Atleticano que, tentando contrariar a lógica e a racionalidade, tenta contestar o super herói. E também Arana e Paulinho. Pra fazer gracinha, parece!


O Galo começou fogoso e no primeiro minuto já ameaçou o goleiro americano. Seguiu bem, até que cedeu terreno ao América e escapou – em três finalizações – de sair atrás no placar. Até que, já nos acréscimos da primeira etapa e com o Torcedor ensaiando manifestar e pedindo Rubens, chegou ao gol numa triangulação entre Hulk, Arana e Paulinho. De pé em pé, o lateral fez a assistência para o dono da camisa 10 que tirou o sufoco do Atleticano para o intervalo.
Voltou com Rubens no lugar do Igor Gomes, que reitero é uma ótima opção para entrar durante a partida, mas quando começa jogando não mostra o mesmo desempenho. Nos primeiros minutos, com o jovem revelado na base, o time já passou a ameaçar mais o gol adversário. Ainda assim, a bola não entrava, foi quando o treinador abdicou de Alison e fechou a entrada do nosso setor defensivo. Franco, que tem mais liberdade, vem se tornando a melhor opção para essa segunda volância. Dois minutos depois, saiu o gol do alívio, marcado pelo Hulk.
Daí pra frente, mesmo administrando a vantagem, tivemos chance de ampliar o placar. O Galo dominou e promoveu um massacre em campo, mas a bola não entrava. Franco nos acréscimos, recebeu passe de Vargas – que entrou ao 45m do 2T – jogou para fora a última oportunidade de ampliar. Seria um golaço! Pontos a questionar. Scarpa fez a oitava partida, tá na hora de deslanchar. O Atleticano espera muito dele.
Trouxeram um juiz do Rio Grande do Norte, desprestigiando os mineiros, que nada teve de influência no resultado. Mas, convenhamos, até os 30m do 1T – por três vezes – parou o jogo por ter a bola batida em seu corpo. Mal posicionamento, claro! Por fim, embora Felipão tenha acertado nas substituições, sobretudo na recomposição da cabeça de área, parece ter tirado o Alison como punição. Dois minutos antes, naquela famosa situação de fominha, deixou de servir Paulinho arriscando uma conclusão sem qualquer perigo para a meta americana. Até a próxima, final da próxima semana tem mais!
*fotos: Pedro Souza/Atlético

QOSHE - Na cartilha do R10 revertemos a vantagem - Eduardo De Ávila
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Na cartilha do R10 revertemos a vantagem

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10.03.2024


Mencionei ontem aqui, no post pré jogo, sobre essa máxima do Ronaldinho. Pois o Galo, agora sob o comando de outro gaúcho, o treinador Felipão cumpriu à risca essa profecia. Sapecou logo dois a zero no kuei líder da chave C e agora vai para a partida decisiva com três possibilidades de avançar para a final do mineiro. Vitória, empate e até mesmo derrota, desde que por apenas um gol de diferença.
Bastou o treinador colocar em prática aquilo que o Atleticano – pagante ou não – já vinha manifestando. Quem pagou ingresso, nas arquibancadas do estádio do Galo – já os demais – desde sócios torcedor, passando por consumidor de produtos licenciados, até aquele que mora num casebre e não pode se dar ao luxo de adquirir um mísero souvenir. Fato é que a Massa, já faz alguns jogos, reclama pelas presenças do Alison, Rubens e agora mais recente do Cadu em detrimento de Edenílson, Patrick, Kardec e notadamente Vargas.........

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