Estive acometido da tal dengue, sofrendo consequências e convivendo ainda com as sequelas dessa transmissão via mosquito, nos tempos recentes. E foi com todo esse desconforto que estive na Arena do Galo, no empate em dois gols, na decisão que termina hoje no nosso conhecido salão de festas. Diga-se, o resultado do exame foi liberado quando já estava a caminho de lá, o que não esmoreceu minha vontade de ver o time do nosso coração.

Dito isso, quero confessar que me sinto curando desde ontem à tarde, ainda que sem novo exame confirmatório. Convidado para uma live, dos bons amigos Alberto Castelli e doutor Wesley Campos, fui falando de Galo e sentindo melhoras no meu quadro geral. Impressionante, daí afirmar e concluir, que o Galo tem poder de cura e faz algo maior que isso. Faz bem! Cutucado sobre o jogo e a decisão de hoje, sem a pretensão de entender que um espírito baixou em mim, fui taxativo no que penso na minha relação de Atleticanidade que já passou de meio século faz tempo.

Acredito na vitória e no título, embora não afirme e/ou desafie como é prática dos adversários da tarde de hoje. O título regional, seguramente o menos importante entre todos as disputas de cada temporada, foi e sempre será comemorado a cada nova conquista. Não é por acaso, que além de buscar o penta, se confirmar será o nosso 49º ao longo da história. Do contrário, como o adversário só tem 38 até o momento, a distância entre o maior de Minas e mais querido do Brasil para o segundo seguirá longa e distante. São números.

Ao contrário de muitos torcedores menores, se ganhar vou comemorar minha conquista, sem sair pelas ruas provocando perdedor. Da mesma forma, se o título não for do Galo, seguirei Atleticano como sempre. Diferente de quem quando perde chama o título de rural ou do pão de queijo, mas quando vence parece ter conquistado o mundial. Esse é o roteiro incontestável e a diferença entre ser Atleticano e torcedor de time pequeno. Não é por acaso, num recorte dos tempos recentes, nos últimos 12 anos estamos na décima Libertadores. Nossa passagem na segundona durou uma temporada e não teve essa de BBB.

Então, caros Atleticanos, estou sim muito confiante. Certeza tenho e outra situação. Independente do resultado de logo mais, estamos iniciando uma temporada que promete muito. Se tiver festa hoje à noite, sinaliza por bom astral duradouro na Cidade do Galo, que atende pelo nome fantasia de Belo Horizonte. O ano de 2024, depois do estadual segue com as disputas do Brasileiro, Copa do Brasil e Libertadores. De minas, só o Galo nas três frentes, os demais disputam situações menores. Permanecer em divisão e não cair para a inferior. São expectativas e perspectivas distintas. Eu seguirei, como desde a virada dos anos 60 para 70, na minha Atleticanidade.

Vamos, dessa maneira, aguardar qual serão as escolhas do Gabriel Milito para esse importante confronto do horário cruel que a televisão impõe aos clubes. Nesse tempo quente, jogar 15h30m, é uma covardia com o torcedor que vai ao campo e com os profissionais da bola. TV visa lucro e não se importa com as pessoas, também nossos dirigentes permitem que isso aconteça. Uma aberração. Nem mencionei torcida única, culpa e responsabilidade da segurança pública de Minas Gerais. Pra cima deles Galo com ou sem lua quente. Aqui é Gaaalooo, po##@!

*fotos: Pedro Sousa/Atlético

QOSHE - Galo e o poder de cura - Eduardo De Ávila
menu_open
Columnists Actual . Favourites . Archive
We use cookies to provide some features and experiences in QOSHE

More information  .  Close
Aa Aa Aa
- A +

Galo e o poder de cura

14 1
07.04.2024

Estive acometido da tal dengue, sofrendo consequências e convivendo ainda com as sequelas dessa transmissão via mosquito, nos tempos recentes. E foi com todo esse desconforto que estive na Arena do Galo, no empate em dois gols, na decisão que termina hoje no nosso conhecido salão de festas. Diga-se, o resultado do exame foi liberado quando já estava a caminho de lá, o que não esmoreceu minha vontade de ver o time do nosso coração.

Dito isso, quero confessar que me sinto curando desde ontem à tarde, ainda que sem novo exame confirmatório. Convidado para uma live, dos bons amigos Alberto Castelli e doutor Wesley Campos, fui falando de Galo e sentindo melhoras no meu quadro geral. Impressionante, daí afirmar e concluir, que o Galo tem poder de cura e faz algo maior que isso. Faz bem! Cutucado sobre o jogo e a decisão de hoje, sem a........

© Super Esportes


Get it on Google Play