Depois daqueles tempos recentes, nesse 2024, será o quarto jogo com o mesmo adversário. É que durante três anos consecutivos, disputando jogos apenas pelo mineiro, tivemos temporada com apenas uma partida entre as duas equipes. Ou não chegaram às finais ou, até mesmo, sequer avançaram para o quadrangular decisivo. Já o Galo, penta campeão, fez sua 18ª final consecutiva. Desse total, onze vezes campeão e nas sete outras vice mineiro.

E mais, considerando esse escandaloso calendário do futebol brasileiro – o jogo entre os dois únicos mineiros – temporariamente na série A – será num sábado 21 horas. Absurdo para atender aos interesses da rede esgoto de televisão. Pior, ou tão esdrúxula, foi a segunda e decisiva partida da final do estadual, 15:30, numa covardia com jogadores e torcidas. Fim dos tempos! Sobre essas famigerada tv bobo, soube por amigos, que ontem mentiu – como ao longo dos tempos – em seu jornal de rede nacional. Mostraram equipes de interesse comercial como detentores do maior número de títulos da década. Interessante, na contagem, os mesmos dez títulos que o Galo faturou. Mas o Galo não é do eixo. Bandidos!

Deixando essa gente, organização e televisão de lado, temos hoje de focar na busca dos três pontos. Inadiáveis, depois de perder quatro para times da prateleira de baixo no Brasileirão. O Corinthians, na mão grande de um árbitro encomendado, e o Criciúma, numa partida que abusamos em perder gols. Seis pontos, que poderiam na pior das hipóteses serem quatro, transformados em apenas dois na contagem geral. Agora é recuperar para não chorar três, como em 2020; quatro ano passado. Faz diferença na hora de fechar as contas.

Em torno de 35 mil Torcedores, com torcida única, asseguraram ingresso até ontem. A sequência tem sido pesada para o bolso do Atleticano, ainda mais se levar em conta aqueles 120 reais de estacionamento – verdadeiro achaque -, que a Estapar enfia goela abaixo. Creio que, mesmo com essas considerações, vamos chegar na casa dos 40 mil pagantes. E, lembrando, na terça feira – pela décima Libertadores em 12 anos, o Galo recebe o Peñarol do Uruguai pela competição sul americana. Em busca do segundo título. Pesa muito no orçamento do Torcedor.

Com os desfalques do DM, embora Fuchs e Palacios sendo liberados mas sem chances para hoje, o Galo ainda terá a longa ausência do Rubens. Milito, mesmo sabendo da importância da rivalidade regional e será seu terceiro confronto com o mesmo adversário em apenas sete jogos, deverá surpreender ao liberar o time Atleticano. Nas seis partidas anteriores, todas elas, teve diferentes formações da equipe. Não creio que será diferente hoje. Digo as surpresas e não as escolhas.

No joguinho de suposição e provável escalação, algumas posições estão definidas. Acredito que virá com: Éverson, Saravia, Lemos, Jemerson e Arana; Bataglia, Otávio, Zaracho e Scarpa; Paulinho e Hulk. Correm por fora, claro, Rabello e Franco, nos lugares de Lemos e Otávio. Como disse, simples exercício de suposição. Mas de quem acompanha o time, dia a dia, não de chutômetro. Aguardemos e sigamos, desde que com três pontos no embornal. Sem devaneios de devolver placar ou mesmo estourar pipoca na taça estadual.

É o que quer e espera o Atleticano, pedindo deferimento!

*fotos: Pedro Souza/Atlético

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E lá vamos para outro confronto doméstico

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20.04.2024

Depois daqueles tempos recentes, nesse 2024, será o quarto jogo com o mesmo adversário. É que durante três anos consecutivos, disputando jogos apenas pelo mineiro, tivemos temporada com apenas uma partida entre as duas equipes. Ou não chegaram às finais ou, até mesmo, sequer avançaram para o quadrangular decisivo. Já o Galo, penta campeão, fez sua 18ª final consecutiva. Desse total, onze vezes campeão e nas sete outras vice mineiro.

E mais, considerando esse escandaloso calendário do futebol brasileiro – o jogo entre os dois únicos mineiros – temporariamente na série A – será num sábado 21 horas. Absurdo para atender aos interesses da rede esgoto de televisão. Pior, ou tão esdrúxula, foi a segunda e decisiva partida da final do estadual, 15:30, numa covardia com jogadores e torcidas. Fim dos tempos! Sobre essas........

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