Até o momento, não foi o início de participação de clubes brasileiros nas competições internacionais, sonhado pela cbf e a mídia do eixo. Acostumados ao “bom desempenho” em gramados nacionais, muitas vezes sob a conivência e passividade da organização das competições em perfeita harmonia com os formadores de opinião das emissoras de interesse, amargaram jogos e resultados pífios nas primeiras partidas dessa semana.
Coube aos times brasileiros, na Copa Sul-Americana – representantes do Paraná, Ceará e interior de São Paulo – vencer na rodada de abertura. Paranaense e Fortaleza, fora de casa; já o Bragantino em seu próprio estádio. Na Libertadores, o Botafogo foi goleado dentro do seu próprio estádio. Grêmio perdeu na altitude da Bolívia e Palmeiras e Fluminense, ambos como visitantes, empates inesperados como já ocorrera com o Flamídia na Colômbia.
Já o nosso Galo, iniciando hoje à noite sua décima Libertadores nos últimos 12 anos, enfrenta o Caracas na Venezuela. O adversário, que acabou de trocar de treinador – assim como nosso time – está em desconfortável posição no campeonato daquele país. Décimo primeiro colocado, após 10 rodadas, entre 14 concorrentes. Porém, do lado de cá, em meio a decisão estadual, também o astral não é dos melhores. O empate da primeira partida abalou muito a confiança e a relação com o Atleticano. Vencer hoje será fundamental. Iniciar bem a competição internacional e devolver a auto estima do Torcedor do Galo.
Sem desfalques que preocupem, exceção do Rubens, o time do Galo viajou com seus principais jogadores para a partida de abertura da Libertadores. Todos os jogadores que iniciaram a última partida estão na delegação. É uma possível opção do treinador a manutenção da equipe, uma vez que – tivessem vencido o primeiro confronto – não estariam tanto pressionados como acabou ocorrendo. Adepto de três zagueiros, o treinador só tem – além de Lemos, Fuchs e Jemerson – ainda o Igor Rabelo. Três deles irão para o jogo.
Do lado direito, com Mariano ou Saravia tendo viajado, o primeiro deve ser a opção com Arana na lateral esquerda. Bataglia é certo, mas – assim como na estreia – vai manter apenas um cabeça de área? Pode optar por Otávio ou Alan Franco, junto ao argentino. Creio, se for o caso, também no primeiro nome. Só observar quem tá de jaleco verde no treinamento.
Se assim o fizer, Zaracho ou Scarpa? Se ambos, cai um volante. Igor Gomes de fora? Lá na frente, claro, Paulinho e Hulk, tomara que o segundo sem a faixa de capitão. Comprovadamente essa condição tem sido prejudicial ao jogador, por conseguinte, ao desempenho do time em campo. Ah! No gol, sem dúvida, o dono da posição Éverson. Que repense, jogador e treinador, aqueles chutões para a frente, via de regra sem direção feitos pelo goleiro.
De bom a segurança de que Milito não vai delirar em usar o Edenílson, podendo ainda contar no banco com os nomes excluídos da relação acima mencionada e até mesmo o garoto Alisson. Desde que o jovem meia atacante, a exemplo de jogos anteriores que mostrou brilho, seja escalado do lado onde vem se destacando. É jogo para ganhar, iniciando bem a Libertadores e devolvendo a confiança ao Atleticano para o final de semana. Se não vamos ter torcida do Galo lá, a boa energia do lado de fora é determinante para sonhos maiores. Vai pra cima Gaaalooo!
*fotos: Pedro Sousa/Atlético
Buscando a primeira vitória brasileira na Libertadores
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04.04.2024
Até o momento, não foi o início de participação de clubes brasileiros nas competições internacionais, sonhado pela cbf e a mídia do eixo. Acostumados ao “bom desempenho” em gramados nacionais, muitas vezes sob a conivência e passividade da organização das competições em perfeita harmonia com os formadores de opinião das emissoras de interesse, amargaram jogos e resultados pífios nas primeiras partidas dessa semana.
Coube aos times brasileiros, na Copa Sul-Americana – representantes do Paraná, Ceará e interior de São Paulo – vencer na rodada de abertura. Paranaense e Fortaleza, fora de casa; já o Bragantino em seu próprio estádio. Na Libertadores, o Botafogo foi goleado dentro do seu próprio estádio. Grêmio perdeu na altitude da Bolívia e Palmeiras e Fluminense, ambos como visitantes, empates inesperados como já ocorrera com o........
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