Ao lamentar não ter sido feita no PS uma reflexão “no pós-socratismo”, a ex-ministra e ainda deputada, Alexandra Leitão – responsável anunciada pela moção de estratégia de Pedro Nuno Santos –, cometeu um erro de palmatória.

É que nunca houve “pós socratismo” no PS pela razão simples de que a influência de José Sócrates permaneceu sempre viva no seio da família socialista, como se viu pelos seus fiéis que foram alçados, em funções relevantes, nos governos de António Costa, desde João Galamba, a Vieira da Silva, a Augusto Santos Silva ou ao próprio Pedro Nuno Santos, além de tantos outros, sem esquecer Pedro Silva Pereira no Parlamento Europeu.

A partir do poiso na Ericeira, Sócrates nunca esteve parado, “adubando” as relações com a corte antiga, e, de um modo mais visível, com as principais redacções, que nunca lhe regatearam espaço para publicar as suas diatribes contra o Ministério Público, que o investigou, ou contra aqueles juízes que não se encolheram, nem se dispuseram desvalorizar as suas façanhas.

Este artigo é exclusivo para os nossos assinantes: assine agora e beneficie de leitura ilimitada e outras vantagens. Caso já seja assinante inicie aqui a sua sessão. Se pensa que esta mensagem está em erro, contacte o nosso apoio a cliente.

Receba um alerta sempre que Dinis de Abreu publique um novo artigo.

QOSHE - O pós-socratismo nunca existiu - Dinis De Abreu
menu_open
Columnists Actual . Favourites . Archive
We use cookies to provide some features and experiences in QOSHE

More information  .  Close
Aa Aa Aa
- A +

O pós-socratismo nunca existiu

6 1
21.11.2023

Ao lamentar não ter sido feita no PS uma reflexão “no pós-socratismo”, a ex-ministra e ainda deputada, Alexandra Leitão – responsável anunciada pela moção de estratégia de Pedro Nuno Santos –, cometeu um erro de palmatória.

É que nunca houve “pós socratismo” no PS pela razão simples de que a influência de José........

© Observador


Get it on Google Play