O Congresso extraordinário do PSD, que assinalou o reaparecimento da antiga fibra de Luís Montenegro, tantas vezes posta à prova como líder parlamentar na bancada social-democrata – e o de Cavaco Silva, ausente há muito destes conclaves –, teve o mérito de subalternizar a fábula do “golpe de Estado“ do Ministério Público, que houve quem quisesse impingir.

O mote foi lançado por Vasco Lourenço – embora com escassa repercussão mediática –, na vetusta Associação 25 de Abril, que leu nos astros, os contornos do “golpe” gerador da queda do governo, logo definido como “o pior ataque que o 25 de Abril e os seus valores sofrem desde a entrada em vigor da Constituição da República”. Um susto.

Em contrapartida, não lhe ocorreu mencionar o papel das esquerdas – e, em particular do PS – na degradação das instituições, dos serviços públicos, e de um modo geral, da economia, em prejuízo da legítima aspiração dos portugueses de viverem acima do limiar da pobreza.

Este artigo é exclusivo para os nossos assinantes: assine agora e beneficie de leitura ilimitada e outras vantagens. Caso já seja assinante inicie aqui a sua sessão. Se pensa que esta mensagem está em erro, contacte o nosso apoio a cliente.

Receba um alerta sempre que Dinis de Abreu publique um novo artigo.

QOSHE - A fábula do “golpe” e a viragem no PSD  - Dinis De Abreu
menu_open
Columnists Actual . Favourites . Archive
We use cookies to provide some features and experiences in QOSHE

More information  .  Close
Aa Aa Aa
- A +

A fábula do “golpe” e a viragem no PSD 

9 0
28.11.2023

O Congresso extraordinário do PSD, que assinalou o reaparecimento da antiga fibra de Luís Montenegro, tantas vezes posta à prova como líder parlamentar na bancada social-democrata – e o de Cavaco Silva, ausente há muito destes conclaves –, teve o mérito de subalternizar a fábula do “golpe de Estado“ do Ministério Público,........

© Observador


Get it on Google Play