É só uma questão de estarem atentos e abrirem os olhos, senhores deputados! Passem por Sines e verão o maior investimento em Portugal desde a Autoeuropa”, era o que proclamava João Galamba, há uma semana, do púlpito da Assembleia da República para as bancadas da oposição. Sete dias mais tarde, o ministro seria alvo de buscas e constituído arguido numa operação que suspeita de corrupção, prevaricação, peculato, tráfico de influências e recebimento indevido de vantagem, precisamente em torno desse investimento em Sines.
“As declarações do Presidente da República são preocupantes. Impressionou-me a forma ligeira”, era o que Pedro Nuno Santos considerava sobre a interação de Marcelo Rebelo de Sousa com o representante da Palestina em Portugal, esta segunda-feira, há escassos quatro dias. Dez horas depois, a residência oficial do primeiro-ministro sofreria buscas, 75 mil euros em dinheiro seriam encontrados no local de trabalho do seu chefe de gabinete e Pedro Nuno, que criticara duramente o Presidente na noite anterior, encontrava-se na iminência de ver o mesmo Presidente convocar eleições em que ambiciona concorrer.
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