Em 1988, quando Freitas do Amaral regressa à liderança do CDS, sente uma mudança no seu partido: “Já não era predominantemente centrista, nem sequer de centro-direita.” No seu terceiro volume de memórias, o professor recorda uma sondagem publicada pelo Expresso durante esse seu segundo consulado (edição de 14 de janeiro de 1989) em que apenas 27,4% dos eleitores do CDS manifestavam uma opinião negativa sobre Salazar e 26,8% avaliavam positivamente a atua­ção de Hitler como chanceler alemão. Dois anos mais tarde, Basílio Horta mobilizaria em força essa ‘direita além do centro’ nas segundas presidenciais de Soares, amealhando quase 700 mil votos contra o incumbente, que contava com o apoio conjunto de PS e PSD.

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QOSHE - Havemos de ir a Viana - Sebastião Bugalho
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Havemos de ir a Viana

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20.01.2024

Em 1988, quando Freitas do Amaral regressa à liderança do CDS, sente uma mudança no seu partido: “Já não era predominantemente centrista, nem sequer de centro-direita.” No seu terceiro volume de memórias, o professor recorda uma sondagem........

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