No início, a pergunta não era para que servia a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço, mas se era possível construir um projeto de coordenação económica das duas principais indústrias que permitiriam — ou impediriam — as condições para um rearmamento e o deflagrar de uma nova grande guerra na Europa.
A seguir, a questão era se seria possível estabelecer entre os países fundadores uma união aduaneira e criar uma nova organização de tratado para a energia atómica, a Euratom, que ainda discretamente existe e funciona. Guardo na memória recortes de jornais sul-americanos que li em arquivos, relatando a visita de um ministro britânico que asseverava ser impossível que seis países se entendessem sobre tais assuntos. Passado pouco mais de uma década, os seis eram nove, e incluíam o próprio Reino Unido. Depois passaram a 12, 15, e por aí afora.
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