Nós não vamos só comemorar 50 anos do 25 de Abril — ou seja, de como se constrói uma democracia — no próximo ano. Dois anos depois deveríamos também comemorar — se a palavra é essa, para “lembrar em conjunto” — os 100 anos de “como se perdeu uma República” em 1926.

As comemorações dos 50 anos do 25 de Abril têm Comissão Nacional, programa, e aparecem todos os dias, de uma forma ou de outra, no discurso público e no discurso de rua. Toda a gente tem uma opinião acerca de “como se constrói uma democracia”, quais são as suas datas essenciais, onde acertámos e onde falhámos. Já os 100 anos de “como se perde uma República” estão perdidos na amnésia coletiva. Já não há memória viva do fim da I República e a memória oficial não cuidada nem construída. Há especialistas no tema, mas os jornalistas não lhes ligam a perguntar coisas e os comentadores não os mencionam. Ora, tema que não tem generalistas, não é tema.

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“Bonzos” contra “canhotos”, um conto do Natal passado

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24.12.2023

Nós não vamos só comemorar 50 anos do 25 de Abril — ou seja, de como se constrói uma democracia — no próximo ano. Dois anos depois deveríamos também comemorar — se a palavra é essa, para “lembrar em conjunto” — os 100 anos de “como se perdeu uma República” em 1926.

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