Nas páginas do DN, tem hoje início um novo formato de pequenas crónicas semanais. Pretendo apresentar apontamentos, escritos na primeira pessoa, sobre diversos assuntos associados à minha experiência de vida.
Para começar, escolhi a cor verde, como primeiro tema, devido à época, não só pela aparência da Árvore de Natal, mas também pelos recentes debates sobre a crise climática havidos durante a Conferência do Dubai, promovida pela Organização das Nações Unidas (COP28).
Antes de tudo, realço a evidente beleza do verde e das suas diferentes tonalidades. Essa beleza está imediatamente relacionada com a Natureza, com o Planeta e o seu Ambiente. Razão pela qual os movimentos ambientalistas preferem o verde como símbolo. Acertadamente, diria.
Considero apropriado que cada um de nós dedique a máxima atenção ao problema do aquecimento global e que cada um de nós contribua para reduzir este problema. Para tal, é necessário pensar no cerne da crise.
Tentarei ajudar a clarificar alguns dos aspetos que estão na origem das mudanças climáticas.
A esse propósito, há que reconhecer que, ao longo da longa História do Planeta, traduzida em 4 mil milhões de anos, terão havido inúmeras alterações climáticas que ocorreram muito antes do aparecimento da Humanidade, que surgiu, apenas, há cerca de 300 mil anos.
Agora, a questão de fundo é outra, visto que a preocupação está centrada na velocidade das alterações climáticas que, comprovadamente, estão em curso. Velocidade, repito.
Tudo isto resulta da atividade humana, bem diferente antes e depois da Revolução Industrial. Isto é, antes e depois da utilização de combustíveis fósseis como fonte de energia. Esses combustíveis, assim designados por resultarem da decomposição de fósseis soterrados durante milhares de anos, são o petróleo, o carvão e o gás.
Por outras palavras, o uso destes combustíveis, sobretudo na indústria e nos transportes, liberta gases poluentes para a atmosfera (como o carbono) que, por sua vez, provocam o efeito de estufa que faz aquecer, artificialmente, o Planeta.
(Voltarei ao tema).
Ex-diretor-geral da Saúde
franciscogeorge@icloud.com
Opinião pessoal (I)
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13.12.2023
Nas páginas do DN, tem hoje início um novo formato de pequenas crónicas semanais. Pretendo apresentar apontamentos, escritos na primeira pessoa, sobre diversos assuntos associados à minha experiência de vida.
Para começar, escolhi a cor verde, como primeiro tema, devido à época, não só pela aparência da Árvore de Natal, mas também pelos recentes debates sobre a crise climática havidos durante a Conferência do Dubai, promovida pela Organização das Nações Unidas (COP28).
Antes de tudo, realço a evidente beleza do verde e das suas........
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