Futebol 'made in Pep' é a melhor proposta de jogo da atualidade

Agora que já o confessei publicamente n’A Bola TV, posso deixar escrito: sou um guardiolista convicto.

Na verdade já o tinha escrito antes, mas foi há muitos anos, quando o Barcelona de Messi, Xavi e Iniesta me arrebatou como até então só uma equipa fizera: o Brasil de 1982.

Há quem prefira a vertigem da velocidade, por exemplo. Embora me custe apreender a beleza do jogo defensivo, compreendo que também é uma forma de chegar a vitórias, conforme prova a História (e a seleção italiana de 1982, e mais duas mãos-cheias de equipas italianas e de outros quadrantes, o problema é que nunca perdoei Paolo Rossi e companhia). Tudo respeitável, incluindo os famosos autocarros. Sobretudo do ponto de vista dos treinadores, que dependem dos resultados mais que qualquer outro protagonista.

Enquanto espectador, porém, nenhum futebol me encanta como o que pratica o Manchester City, na senda do made in Pep, a melhor proposta de jogo que conheço e vejo com a mesma sensação de espanto e tranquilidade que sinto perante boa música e boa literatura.

A imagem de Coates a confortar João Neves no final do Sporting-Benfica de quinta-feira faz-nos acreditar nas pessoas e no Mundo.

João Moutinho, sobre quem já se disse quase tudo, renovou pelo SC Braga até 2025 e vai jogar pelo menos até aos 38 anos.

Após o bom espetáculo da primeira mão é uma pena ter de esperar cinco semanas pelo Benfica-Sporting que decide a presença na final da Taça.

Feio, escusado e ainda por cima imprudente o gesto de Cristiano Ronaldo que lhe valeu um jogo de suspensão na Arábia Saudita.

QOSHE - Futebol com Todos: a beleza tranquila do Manchester City - Alexandre Pereira
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Futebol com Todos: a beleza tranquila do Manchester City

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02.03.2024

Futebol 'made in Pep' é a melhor proposta de jogo da atualidade

Agora que já o confessei publicamente n’A Bola TV, posso deixar escrito: sou um guardiolista convicto.

Na verdade já o tinha escrito antes, mas foi há muitos anos, quando o Barcelona de Messi, Xavi e Iniesta me arrebatou como até então só uma equipa fizera: o Brasil de 1982.

Há quem prefira a vertigem da velocidade,........

© A Bola


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